A pedido do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), nove chefes de facções criminosas foram transferidos para penitenciárias federais na madrugada deste sábado, 18. potiguar. Por questões de segurança, os nomes dos presos transferidos e os locais para onde foram levados não serão divulgados neste momento.
O MPRN criou um gabinete de crise para estabelecer medidas estratégicas e integradas a serem adotadas durante o período de ataques orquestrados pelo crime organizado a instituições públicas e privadas em todo o Estado. A portaria que instituiu o cargo foi publicada na edição desta sexta-feira (17) do Diário Oficial do Estado (DOE).
O gabinete de crise é responsável pela elaboração de um Plano de Gestão de Crise; realizar esforços conjuntos para apurar os crimes cometidos, seja diretamente ou por meio do acompanhamento das investigações da Polícia Civil; promover medidas de política pública relevantes; verificar a regularidade, adequação e eficiência da atividade policial, bem como a proteção dos direitos transindividuais vinculados às atividades e serviços de segurança pública e persecução penal; interagir e cooperar com órgãos de inteligência municipais, estaduais e federais; entre outras medidas cabíveis.
A criação do gabinete de crise levou em consideração os atentados criminosos ao patrimônio público e privado em diversos municípios do estado e a necessidade de resguardar a integridade da população. Além disso, o MPRN considera fundamental a implementação de ações articuladas e harmoniosas entre o Ministério Público e os demais envolvidos no sistema de segurança pública e a necessidade de combater eventos críticos de caráter estadual ou simultâneo que impactam diretamente o cotidiano da sociedade e o rotina das forças de segurança pública.