ALRN assina termo de adesão à campanha do MPT contra o trabalho escravo e o tráfico de pessoas

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte se unirá ao Ministério Público do Trabalho (MPT) no combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas. O termo de adesão foi assinado na terça-feira, 2, pelo presidente da Câmara, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), e pelo procurador do Trabalho, Antônio Gleydson Gadelha, durante reunião no gabinete do parlamentar. O documento também foi endossado pelas deputadas estaduais Divaneide Basílio (PT), Cristiane Dantas (SDD) e Terezinha Maia (PL).
“É uma grande satisfação para a Assembleia Legislativa firmar esta parceria que trata de temas de grande relevância para a sociedade. A Assembleia Legislativa tem se destacado por campanhas como essas trazendo o debate para a sociedade. E o MPT se colocou à disposição para trocar experiências conosco para que, juntos, pudéssemos combater esses tipos de crime”, disse Ezequiel.
Segundo o procurador, “essa violência não é só contra a mulher, é contra a sociedade”. Ainda segundo o representante do MPT, a maioria das vítimas do trabalho escravo e do tráfico de pessoas são justamente mulheres. “Trata-se de um termo de adesão voluntária da Assembleia Legislativa que se une a uma campanha que já ocorre em aeroportos e rodoviárias do país. É inédito. Esses crimes ocorrem no mundo todo, e no RN existe o perfil de proporcionar que pessoas sofram esse tipo de agressão”, explicou.
Para a deputada Divaneide Basílio, que é presidente da Frente Parlamentar Feminina, “este é mais um compromisso assumido pela Assembleia, deixando claro que o Legislativo enfrentará não só a violência contra a mulher, mas também o trabalho escravo e o tráfico de pessoas, que têm mulheres como as principais vítimas”.
Na reunião, que também contou com a presença do procurador da ALRN, Sérgio Freire, a deputada do MPT recebeu uma camisa do grupo para a campanha promovida pela Assembleia de combate ao feminicídio. Nesta quarta-feira, dia 3, o movimento será encerrado com uma audiência pública na sede do Legislativo, que debaterá a Marcha Nacional contra a Misoginia, e contará com a presença da Ministra da Mulher, Aparecida Gonçalves, a partir das 14h30.