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O saque inicial foi dado à escolinha de vôlei da Prefeitura de Mossoró, novo projeto social do Município, sob coordenação da Secretaria Municipal de Esporte e Juventude (Semej). A primeira aula do “Saque Livre”, como foi batizado o projeto, aconteceu na última segunda-feira, dia 17, no Ginásio Pedro Ciarlini, onde acontecerão encontros semanais.

Meninos e meninas de 9 a 20 anos lotaram a quadra do ginásio para a aula inaugural. O projeto já pode ser considerado um sucesso, tendo em vista a adesão registrada, pois as 100 vagas disponibilizadas pela Prefeitura para esta fase do Saque Livre, cujas inscrições abriram no dia 29 de março, esgotaram em apenas dois dias de matrícula.

“É uma satisfação imensa. A sensação que temos agora, recebendo 100 crianças e adolescentes aqui no Ginásio de Esportes Pedro Ciarlini, é que estamos atingindo nosso objetivo. Isso mostra muito do que queremos, como Prefeitura de Mossoró, que é dar a essa juventude a oportunidade de praticar esporte e transformá-lo através dessa formação social. Além disso, ocupando “Pedro Ciarlini”, criando um calendário para este belo equipamento”, comemorou Larissa Maciel, secretária municipal de Esporte e Juventude.

As aulas do projeto acontecerão duas vezes por semana, com turmas divididas por faixas etárias. Às segundas-feiras, das 14h00 às 16h00, decorrem acções de formação para jovens dos 9 aos 15 anos. Às quartas-feiras, no mesmo horário, as aulas serão voltadas para o público de 16 a 20 anos.

“Como a escola é voltada para iniciantes, vamos aplicar alguns fundamentos nesse primeiro momento, como saque, levantamento, recepção, entre outros. Para muitos desses alunos, esse é o primeiro contato com esse esporte, então explorar os fundamentos e fazer com que se divirtam e percam o medo é fundamental”, disse Gabriel Morais, professor responsável por ministrar aulas na escolinha de vôlei da prefeitura, explicando a dinâmica de treinamento.

Se alguns alunos do projeto “Saque Livre” estão iniciando na modalidade, outros já conhecem o esporte de perto. É o caso de Andreza de Góis, de 16 anos, que joga vôlei há dois anos na escola onde estuda. Ela aprovou o projeto e saiu satisfeita da primeira aula. “Conheci a escola pelas redes sociais, então vim aprimorar minhas habilidades. A aula tem sido bastante proveitosa. Estou muito feliz”, declarou.

Marcos Vinícius, de 20 anos, também é outro atleta com experiência no esporte, mas viu na escola uma oportunidade de aprimorar suas técnicas. “Todo mundo, quando pratica um esporte, tem uma deficiência. Eu também tenho o meu, então vim aqui para tentar melhorar alguns aspectos que acho que preciso e posso melhorar”, apontou.