Austrália e Nova Zelândia abrem contagem regressiva para os 100 dias da Copa do Mundo

Faltam apenas 100 dias para o início da Copa do Mundo de Futebol Feminino na Austrália e Nova Zelândia, que começa no dia 20 de julho. Pela primeira vez, a competição reunirá 32 equipes e terá uma premiação três vezes maior que a última edição em Paris: U$$ 150 milhões (o equivalente a R$ 751,5 milhões). A apuração foi aberta nesta terça-feira, 11, pelo diretor-executivo da Copa do Mundo, David Beeche, no Sydney Football Stadium, na capital australiana.

“Em apenas 100 dias vamos assistir aos melhores jogadores de futebol do mundo nas nossas terras, aqui mesmo na Austrália e na Nova Zelândia”, comemorou Beeche, segundo a agência de notícias Reuters. “As duas primeiras partidas, a primeira no Eden Park em Auckland e a segunda aqui em Sydney mais tarde naquele dia, significam que 20 de julho de 2023 será um dos maiores dias da história do futebol feminino”. “Mas este torneio feminino não é apenas sobre futebol, é sobre celebrar o esporte feminino e o empoderamento feminino em todo o mundo.”

A estimativa dos organizadores é de que a Copa do Mundo seja assistida por 2 bilhões de espectadores ao redor do mundo. O total seria quase o dobro da audiência registrada em 2019 – 1,12 bilhão, segundo relatório da Fifa.

A seleção brasileira está entre as 32 classificadas, entre 172 nações que disputaram as Eliminatórias. O jogo de abertura da Copa do Mundo é entre Nova Zelândia e Noruega, no dia 20 de julho. Quatro dias depois, o Brasil estreia contra o Panamá, em Adelaide (Austrália), pelo Grupo F. Cinco dias depois, o time comandado por Pia Sundhage enfrenta a França, em Brisbane (Austrália) e fecha a primeira fase da competição em agosto, contra a Jamaica, em Melbourne (AUS).

Das 32 seleções do Mundial, oito são estreantes: Filipinas, Haiti, Irlanda, Marrocos, Panamá, Portugal, Vietnã e Zâmbia. O Brasil está entre os sete países participantes de todas as nove edições da Copa do Mundo, ao lado de Alemanha, Estados Unidos, Japão, Nigéria, Noruega e Suécia.

As maiores campeãs do Mundial são as norte-americanas, que venceram quatro dos oito Mundiais femininos já disputados. Nesta edição, a seleção dos Estados Unidos pode se tornar a primeira da história a conquistar três títulos consecutivos.