O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse em depoimento nesta terça-feira, 16, à Polícia Federal, que não determinou a inserção de dados falsos em sua carteira de vacinação e na de sua filha.
Ele também afirmou que só tomou conhecimento da adulteração quando o assunto começou a ser divulgado pela imprensa, em fevereiro deste ano.
O ex-deputado disse ainda às autoridades policiais que o tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-braço-direito e ex-chefe da Ajuda da Ordem do Planalto, “nem comentou sobre os certificados de vacina” com ele. Cid foi preso na mesma operação da PF.
Nesta terça-feira, 60 perguntas foram feitas pela polícia ao ex-chefe do Executivo em seu depoimento de mais de três horas, em Brasília, no âmbito da investigação sobre fraudes em carteiras de vacinação.
Bolsonaro disse ainda que instruiu o então ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, que, ao final de seu mandato, retirou o sigilo de seu cartão de vacina e que, “caso houvesse algo errado, que providências sejam tomadas na investigação pertinente”.