CAU tem dois mil professores, 25 mil alunos e monitora o uso de mais de um milhão de máquinas – Foto: Daniel Cabral
A delegação do Governo do Rio Grande do Norte esteve nesta terça-feira, 18, na Agricultural University of China – CAU, para conhecer as iniciativas da instituição em apoio aos pequenos agricultores e à agricultura familiar.
O CAU tem dois mil professores, 25 mil alunos e monitora o uso de mais de um milhão de máquinas utilizadas naquele país por agricultores familiares. Estudos indicam que a mecanização promove um aumento de 15% na produção e uma redução de 30% nas emissões de carbono.
A governadora Fátima Bezerra lembrou que em setembro de 2022, por meio do Consórcio Nordeste, o governo do RN firmou convênio com o CAU que permitiu o início da troca de experiências com a instituição e o governo chinês. Ela destacou que “nosso objetivo é ampliar e fortalecer as parcerias técnico-científicas para a modernização da agricultura familiar do RN”.
Fátima enfatizou que no Brasil a agricultura familiar produz 70% dos alimentos consumidos pela população, embora os pequenos produtores não sejam devidamente remunerados. Mas nosso país tem um enorme potencial para mudar essa realidade social e a mecanização contribuirá significativamente para isso e, consequentemente, promoverá uma melhor qualidade de vida. É muito importante para o Brasil estreitar essa relação com o CAU, que tem transformado a agricultura familiar com mecanização e tecnologia para o campo”.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Alexandre Lima reforçou que “a mecanização agrícola adaptada à realidade da agricultura familiar do Nordeste servirá para otimizar a mão de obra, cada vez mais escassa no campo, incentivar mulheres e jovens pessoas à atividade laboral do manejo da terra, além de contribuir para a permanência de toda a família agricultora no campo”. Além de Alexandre, o governador está acompanhado na missão à China dos secretários de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Jaime Callado, da Comunicação Social (Assecom), Daniel Cabral e do coordenador de Desenvolvimento Energético da Sedec, Hugo Fonseca.