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Ex-ministro da Justiça presta depoimento à Polícia Federal nesta tarde

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres deve prestar depoimento, nesta segunda-feira (8), à Polícia Federal (PF), em Brasília. Marcado para começar às 14h30, o interrogatório ocorre no âmbito da investigação que apura a suspeita de que, durante as eleições de 2022, parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuou para dificultar a passagem de eleitores de regiões onde o o então candidato da oposição, Luiz Inácio Lula da Silva, havia vencido no primeiro turno.

Torres é suspeito de, à frente do ministério, ao qual a PRF é subordinada, ter agido para que a corporação mudasse seu planejamento operacional para as eleições, intensificando a fiscalização nas rodovias do Nordeste.

atos antidemocráticos

Torres está preso desde janeiro deste ano, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. A prisão dele foi determinada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no âmbito de outra investigação: a que apura suposta omissão ou facilitação de agentes públicos no invasão e depredação do Palácio. do Planalto, do Congresso Nacional e do prédio do STF, em 8 de janeiro. A prisão de Torres foi posteriormente validada pelo STF, por 9 votos a 2.

Torres nega todas as acusações. Por meio de seus advogados, o ex-ministro e ex-secretário distrital afirma que não foi conivente com a invasão de prédios públicos, acrescentando que, no dia 8 de janeiro, estava de férias nos Estados Unidos, para onde havia viajado no dia anterior. . Torres também nega ter ordenado ou sugerido que o PRF atuasse para coibir a movimentação de eleitores.

condição de saúde

O ex-secretário distrital seria ouvido pela PF no último dia 24, mas o depoimento foi adiado a pedido da defesa de Torres, que alegou que o estado de saúde do ex-ministro vem piorando desde sua prisão no Batalhão de Aviação da Polícia Militar do Distrito Federal.

Na ocasião, a defesa de Anderson Torres voltou a pedir ao STF a soltura de seu cliente. No recurso, os advogados juntaram laudo elaborado por psiquiatra da rede pública do Distrito Federal favorável à prisão domiciliar do ex-secretário que, segundo seus advogados, tem recorrentes pensamentos suicidas.

Diante do pedido, o ministro Alexandre de Moraes pediu que fosse avaliada a possibilidade de Torres ser transferido para um hospital penitenciário. O ministro também condenou Torres a depor até hoje (8) e, posteriormente, permanecer detido no Batalhão de Aviação Operacional.

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