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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já está no Japão para a reunião dos ministros da Fazenda e presidentes dos bancos centrais do G7, grupo das sete maiores economias do mundo, formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

Haddad participa do evento como convidado, além de representantes de outros países emergentes como Indonésia e Índia.

De acordo com o Ministério da Fazenda, em seus discursos, o ministro vai reforçar a relevância do Brasil no cenário internacional e discutir as reformas necessárias para a economia, além de estreitar laços com os atores do G7 e seus convidados.

Haddad chegou a Tóquio na quarta-feira, dia 10, e amanhã, dia 11, viaja de trem para Niigata, cidade-sede do G7 financeiro. A primeira atividade será um encontro com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, para discutir a reforma do Banco Mundial, entre outros temas de interesse bilateral.

Na sexta-feira, dia 12, o ministro conversará com o economista Joseph Stiglitz sobre a política industrial verde. As atividades do G7 começam nesse dia e Haddad tem presença confirmada em todas as sessões.

“A primeira mesa, que também contará com a presença de Stiglitz, abordará o futuro do estado de bem-estar. A segunda sessão discutirá a macroeconomia dos países emergentes, e a terceira terá como foco o desafio do financiamento, principalmente na área de infraestrutura”, informou o Ministério da Economia.

A volta ao Brasil está marcada para sábado, dia 13.

Cúpula do G7
A convite do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também viajará ao Japão para participar do segmento de engajamento externo da Cúpula do G7, em Hiroshima, nos dias 20 e 21 de maio.

Na ocasião, acontecem as reuniões de alto nível do grupo, com a participação dos presidentes dos países.

Esta será a sétima participação de Lula na reunião do G7. O presidente brasileiro esteve presente em seis reuniões do grupo, entre 2003 e 2009.