O estado de São Paulo já vacinou 1.371.367 pessoas com a dose bivalente da Pfizer. O número representa 17% do público-alvo, que é de 7.975.409.
Nessa fase, são elegíveis pessoas com mais de 60 anos, residentes em instituições de longa permanência a partir de 12 anos – abrigados e trabalhadores –, imunodeprimidos e moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Na capital paulista, até a última sexta-feira (10), 500.166 pessoas tomavam o bivalente Pfizer, o equivalente a 26% do público-alvo, que é de 1.911.591 paulistas.
Gestantes e puérperas estarão no próximo grupo prioritário que receberá o bivalente, a partir de 20 de março, conforme calendário do Ministério da Saúde. Até lá, na capital paulista, eles – e os profissionais de saúde – podem se inscrever para as doses restantes. Basta ir até a unidade de referência com o comprovante de endereço.
Para se vacinar, é preciso ter o esquema básico completo ou ter recebido uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses desde a última aplicação da vacina.
As vacinas bivalentes usam a cepa original do coronavírus, identificada pela primeira vez em Wuhan, e diferentes cepas da variante omicron. Esta versão atualizada tem se mostrado mais eficaz no atual cenário de pandemia, onde os estresses omicrons são a principal causa de infecções.
Em estudos clínicos e análises de uso de bivalentes na vida real, não foram encontrados riscos associados ao recebimento do reforço bivalente que pudessem contra-indicar sua aplicação.
Também não há contraindicação para receber a vacina contra a Covid em conjunto com outros imunizantes, como o da gripe.
Na cidade de São Paulo, a vacinação contra a Covid-19 ocorre nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) e nas AMAs (Assistência Médica Ambulatorial)/UBSs Integradas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados , nas AMAs/UBSs integradas, também das 7h às 19h.
PATRÍCIA PASQUINI – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)