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Márcio Mossoró se aposenta após jogar com o filho e quer ser treinador

Meia jogou com o filho pelo Potiguar de Mossoró, no estadual este ano – Foto: Marcelo Diaz/ACDP

Aos 39 anos, Márcio Mossoró pendurou as chuteiras. Mesmo podendo participar de mais um jogo festivo, o meia-atacante campeão da Libertadores pelo Internacional/RS já trabalha na direção do Potiguar e se prepara para ser técnico. Antes de se aposentar, realizou um sonho: disputou uma partida oficial com o filho.

Mossoró jogou com o filho, Nikolas, na partida entre Potiguar e Santa Cruz, pelo Estadual. O jovem de 16 anos é jovem no clube e entrou no segundo tempo. A realização do sonho encerra a carreira do jogador, que despontou na Copa do Brasil com o Paulista, jogou pelo Inter e brilhou na Europa com Braga e Marítimo, em Portugal, e Basaksehir, Goztepe e Altay, na Turquia. Além de ter jogado pelo Al Ahli, da Arábia Saudita.

Agora, o jogador planeja uma partida de despedida para oficializar o fim da carreira, mas já trabalha como CEO do Potiguar e quer se tornar um técnico de futebol inspirado em Alex Fergusson e Arsené Wenger. No Brasil, diz admirar o trabalho de Abel Ferreira e Fernando Diniz. “”Tenho planos de estudar para ser treinador. É o meu primeiro plano. Mas agora fiz uma pausa, segura porque estou na parte de gestão, como CEO do clube, cuido do departamento de futebol e é difícil conciliar neste momento. Mas eu penso em ser um coach gerencial em geral, ter essa visão como você teve [Alex] Fergunson, o [Arsène] Wenger, entre outros que dirigem o clube, trabalhando com a base, trazendo jogador, contratando de acordo com o que o clube oferece”, projetou.

No Internacional, o atleta fez parte do grupo que conquistou a primeira Libetadores no time gaúcho. “Passei por um grupo vitorioso, fiz parte da primeira Libertadores do Inter. Cheguei no final de 2005, ano em que fomos injustamente vice [escândalo da Máfia do Apito ocasionou anulação de jogos]. Tiraram esse título da gente, hoje todo mundo sabe, tá claro que foi tirado da gente. Mas depois tivemos a Libertadores e participei de toda a fase de grupos, depois tive a pubalgia que me afastou, demorei para voltar e no Mundial me machuquei e não pude ir. Mas me sinto tão campeão quanto eles, fiz parte do grupo que fez história no Inter. Aí em 2007 voltei, mas foi aí que o Inter, com a saída do presidente Fernando Carvalho, por quem tenho muita admiração, não fazia ideia do que era depois da Copa e cometeu muitos erros, como tantos outros”, disse. explicou. .

Para o mossoroense, um dos momentos mais marcantes da carreira foi a estreia na Liga dos Campeões. “Nossa estreia na Liga dos Campeões foi contra o Arsenal. Perdemos, mas foi a minha recuperação da lesão. Tinha rompido os ligamentos do tornozelo e fracturado o perónio no final do último Campeonato de Portugal [pelo Braga], fiquei seis meses para voltar em uma recuperação difícil. O reencontro com a bola foi no terreno do Arsenal. Fiquei no banco, entrei no segundo tempo. A equipe deles era uma máquina, muito bem treinada por Wenger. O que importava para mim era estrear na Liga dos Campeões. E tem outro momento, a estreia dele como titular, contra o Partizan, estádio lotado, ganhamos por 1 a 0. Quando você entra em campo e toca o hino da Champions, eu sentia ali, passava um filme, do bairro simples de Mossoró que eu saí para viver esse sonho na Liga dos Campeões. Foram tantos outros momentos, mas aquele dia, o hino em campo, foi marcante”, relembrou. (Com informações de Marinho Saldanha – UOL/FOLHAPRESS)

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