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Ministério da Justiça se reunirá com Google, Facebook e Twitter para discutir violência nas escolas

O Ministério da Justiça e Segurança Pública terá uma reunião com representantes do WhatsApp, Google, Twitter e Kwai com a intenção de estabelecer um protocolo de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas. O objetivo é que as plataformas digitais trabalhem em conjunto com os órgãos do Sistema Único de Segurança Pública.

O encontro faz parte das ações do Grupo de Trabalho Interministerial para políticas de prevenção e enfrentamento da violência nas escolas. O grupo é liderado pelo Ministério da Educação e foi criado por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada.

A primeira reunião contou com a presença dos Ministros da Educação, Camilo Santana; de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida; o secretário-geral da Presidência, Márcio Macedo; do Esporte, Ana Moser; e Saúde, Nísia Trindade. Estiveram presentes representantes do Ministério da Cultura e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

O objetivo é construir uma política de prevenção da violência nas escolas, incluindo também ações imediatas e concretas nos estabelecimentos de ensino e entorno. A iniciativa é uma resposta aos recentes atos de violência ocorridos em São Paulo (SP) e Blumenau (SC).

O último ataque ocorreu em uma creche em Blumenau, quando um homem de 25 anos matou quatro crianças.

A pasta já havia anunciado investimento de R$ 150 milhões no apoio às rodadas escolares. A medida será feita por meio de edital, que ainda não foi publicado. Os recursos virão do Fundo Nacional de Segurança Pública e serão repassados ​​a estados e municípios, que têm competência constitucional para realizar patrulhamento ostensivo.

CANAL DE RECLAMAÇÃO
Na sexta-feira, o Ministério da Justiça já havia anunciado a criação de um canal exclusivo para receber denúncias sobre suspeitas de ataques a instituições de ensino.
A criação da plataforma de denúncias é mais uma iniciativa da Operação Escola Segura que busca, em parceria com os estados, estabelecer ações preventivas para garantir a segurança das instituições de ensino de todo o país após ataques que resultaram em mortes em duas escolas.

O serviço será oferecido em parceria com a SaferNet Brasil, ONG que defende os direitos humanos na internet.
Segundo o ministério, os dados serão analisados ​​por equipes do Ciberlab/Diopi (Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência). O grupo nesta área já conta com 50 policiais para assessorar nas investigações de crimes cibernéticos no país.

A meta é que, nos próximos dias, eles se dediquem, 24 horas por dia, ao monitoramento de ameaças contra escolas. O formulário de reclamação já está disponível em www.mj.gov.br/escolasegura. Todo o conteúdo enviado será mantido em sigilo.

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