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Mulheres são presas por tentar roubar 56 ovos de Páscoa no Rio

Três mulheres foram presas e três adolescentes foram apreendidos por tentativa de furto de 56 ovos de Páscoa em um supermercado no Rio de Janeiro. As mulheres brigaram com seguranças da loja após serem flagradas.

Os seis tentavam sair do mercado com ovos escondidos em sacolas de compras quando foram parados pelos seguranças, iniciando uma confusão que foi filmada por outros clientes que estavam na loja no momento.

“A funcionária assistiu pela câmera enquanto seis mulheres colocavam ovos de páscoa em sacolas de supermercado e saíam do supermercado sem pagar pela mercadoria devida”, diz a ata da audiência de custódia.

Eles foram abordados por seguranças do lado de fora do estabelecimento e, além dos ovos de Páscoa, levaram três pares de chinelos. Ao todo, o furto causaria um prejuízo de R$ 3.476,10 ao supermercado.

Os três adultos, com idades entre 18 e 21 anos, foram presos em flagrante. Os menores, encaminhados à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Nesta quinta-feira (6), a juíza Daniela Lima Pires Barbosa converteu a prisão em flagrante delito em prisão preventiva, alegando que, além do furto, as mulheres corromperam os menores.

“Não se pode ignorar que os arguidos furtaram uma grande quantidade de bens, que não são considerados essenciais e que em conjunto atingiram um valor substancial, o que aumenta a reprovação dos factos”, escreveu o juiz.

“Por fim, os detidos praticaram o crime em conjunto com três adolescentes, o que, em princípio, configura crime de corrupção de menores. Dessa forma, fica evidente a necessidade de converter a prisão em flagrante delito em prisão como garantia da ordem pública”.

Um dos presos pediu para ser colocado em prisão domiciliar por ter uma filha. A juíza, porém, não acatou o argumento – segundo a magistrada, como a mulher é suspeita de corrupção de menores, “a companhia dela é mais prejudicial do que benéfica para a filha”.

“Acrescente-se que o precedente relativo à prisão domiciliária para mulheres com filhos menores visa assegurar a guarda do filho e não da pessoa detida”, concluiu a juíza.

Os três foram defendidos pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. A reportagem ainda não conseguiu contato com o defensor responsável.

NICOLA PAMPLONA – FOLHAPRESS

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