O Brasil manteve-se entre os países que devem ser os principais impulsionadores da oferta de combustíveis líquidos fora da Opep, ao lado dos EUA, Noruega, Canadá, Cazaquistão e Guiana – Foto: André Ribeiro/Agência Petrobras
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve a projeção de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 1,0% em 2023. A informação consta de seu relatório mensal, divulgado nesta quinta-feira, 13. Segundo o documento, o país deve ter um aumento de 200 mil barris por dia (bpd) em sua produção de combustíveis líquidos em 2023, na comparação anual, para uma média de 4,0 milhões de bpd.
O Brasil permaneceu entre os países que devem ser os principais impulsionadores do fornecimento de combustíveis líquidos não pertencentes à OPEP, juntamente com os EUA, Noruega, Canadá, Cazaquistão e Guiana.
O cartel analisa que a economia brasileira continuou desacelerando nos últimos meses, em decorrência do aumento dos juros e em meio à alta inflação. “Consequentemente, espera-se que o investimento doméstico e o consumo relativamente menores dentro do espaço fiscal limitado ocorram em 2023.”
No entanto, o documento reiterou que as expectativas de comércio exterior, apoiadas por uma recuperação na China e pelas reformas domésticas previstas – que incluem a reestruturação fiscal – devem fornecer uma base sustentada para investimento e consumo e, pelo menos, apoiar “pelo menos um baixo crescimento em 2023”.
A Opep também menciona que a produção de petróleo do Brasil caiu 13 mil bpd em fevereiro em relação a janeiro, para 3,3 milhões de bpd.
Natália Coelho – Estadão Conteúdo