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Potiguares opinam sobre preço dos combustíveis

Nos últimos dias, os consumidores potiguares devem ter notado leves quedas nos preços dos combustíveis no Rio Grande do Norte. É o que confirmam as duas últimas pesquisas de preços médios realizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com base em levantamentos realizados entre os dias 14 a 20 de maio e 7 a 13 de maio do mesmo mês, houve queda no valor médio da gasolina aditivada, gasolina comum, GLP (gás de cozinha), GNV, óleo diesel normal e S10.

Mesmo assim, as quedas podem ser consideradas discretas. Principalmente em função das mudanças anunciadas neste mês pela Petrobras. No dia 15, a empresa informou que a estatal teria uma nova estratégia comercial para definir os preços do diesel e da gasolina. No dia seguinte, anúncio de queda na gasolina (-R$ 0,40), diesel (-R$ 0,44) e gás de cozinha na refinaria. Este último ficaria abaixo de R$ 100 pela primeira vez. Mas para o consumidor final não foi isso que se viu. A medida entraria em vigor a partir do dia 17, o que pode explicar as tímidas mudanças para o consumidor final.

Em termos de preço médio de revenda, com exceção do etanol hidratado, cujo valor aumentou R$ 0,03, todos os demais caíram. A lata de 13 kg teve queda de R$ 1,86, passando de R$ 111,52 para R$ 109,66. O preço mínimo de revenda nos 21 locais consultados ficou em R$ 95, enquanto o máximo subiu para R$ 128. Entre as quedas mais expressivas está o óleo diesel S10, que teve queda média de R$ 0,20 o litro segundo pesquisa semanal realizada pela ANP. Já o diesel normal ficou R$ 0,17 mais barato, chegando a R$ 5,60 de preço médio.

No levantamento feito pela ANP de 14 a 20 de maio, a gasolina aditivada (R$ 5,64) e a gasolina comum (R$ 5,56) tiveram quedas de R$ 0,05 de preço em relação ao período de 7 a 13 do quinto mês deste ano. Ambos tiveram preço mínimo mais baixo (R$ 5,36) e mantiveram os preços máximos de revenda: R$ 5,99 para a gasolina aditivada e R$ 5,79 para a gasolina comum. O metro cúbico de Gás Natural Veicular (GNV) teve queda de apenas um centavo, chegando a R$ 4,33,l

Caio Danilo, 26 (motorista por aplicativo)

“Minha expectativa era que a redução fosse realmente aplicada nos postos de gasolina. Já temos uma das gasolinas mais caras do Nordeste aqui no estado. Mas acho que o atraso na redução de preços também está aliado ao aumento do ICMS. Tudo isso compensa e acaba não refletindo no preço e economia para o consumidor”

Jorge Guedes, 41 (autônomo)

“Nesse posto aqui [bairro de Nazaré], enchi na semana passada com R$ 5,35 e hoje está com R$ 5,38. Não houve vítimas aqui. Em outros postos também abasteci semana passada e custou R$ 5,80. Hoje, custa em média R$ 5,65. Acho que tem que baixar mais. Achei que seria em torno de R$ 4,99, porque tem estados que esse valor fica próximo de R$ 5.”

Francisco Genildo, 43 (zelador)

“Eu senti uma pequena diferença. Cada redução é importante, principalmente para quem é consumidor. Mas acho que o preço ainda não está justo, tem que baixar um pouco mais. Na verdade, muito mais.”

Victor Costa, 35 (Empresário)

“Acho que deveriam baixar um pouco mais o preço da gasolina. Acompanhei nas redes sociais que chegaria a pelo menos R$ 5, mas não chegou perto disso. Aqui [posto], é de R$ 5,38. Achei que seria um preço melhor, mas não é. Não baixou o que deveria ter baixado. E nos outros postos a mesma margem de preço”.

Marcelo da Silva, 49 (Segurança)

“Até agora não chegou essa redução no preço da gasolina. É o mesmo preço. Tem um ou dois postos de gasolina que são um pouco mais baratos, mas aqui no bairro da Nazaré não chegam. Os fiscais já deveriam ter vindo avaliar os postos de gasolina com preços acima do normal. Até agora não vi nenhum fiscal, e é isso que eu acho errado, porque se cair, tem que descer nos postos”.

João Daniel Carvalho, 30 anos (vendedor de motos)

“A redução foi muito pequena, devido aos aumentos sucessivos que vinham ocorrendo nesses meses. Acho que não, mas acho que vão reduzir ainda mais. Reduziu em torno de R$ 0,20, mas acho que poderia reduzir ainda mais, até R$ 0,40.”

Cássio Miranda, 45 (Empresário)

“Ainda não consegui essa diferença [redução]. Estou abastecendo neste posto, mas está com o mesmo preço de 15 dias atrás. Tem que haver uma redução. Eu mesmo só estou enchendo R$ 50 a R$ 50 até chegar o valor prometido para eu encher o tanque. O preço ainda não está justo, precisa baixar um pouco mais.”

Deuslene Andrade, 69 (Engenheira)

“Ainda não senti diferença em Natal. Ainda pode demorar um pouco para chegar. Eu costumo abastecer apenas neste posto [Bairro de Nazaré] porque é perto da minha casa, mas para a gente discutir se o preço é justo ou não, a gente tem que saber o custo para a empresa. Para quem é cliente fica um pouco difícil dizer se é justo ou não. Mas comparado ao custo de vida, o preço é realmente alto.”

Carla Santos, 33 anos (geóloga)

“Infelizmente não dirijo muito em Natal, mas noto que a gasolina é muito cara. Estou vindo abastecer agora e não vou conseguir encher o tanque porque acho que ainda está muito caro. O ideal seria baixar mais.”

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