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Preso em operação de Venire diz saber quem mandou matar Marielle Franco

O ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, preso nesta manhã pela Polícia Federal (PF) na Operação Venire, disse em mensagens enviadas ao ex-vereador Marcelo Siciliano, a que a corporação teve acesso, que sabe quem foi o mandante do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

O ex-militar candidatou-se a deputado estadual pelo PL do Rio de Janeiro nas últimas eleições e se apresentou como o “01 de Bolsonaro” durante a campanha. O ex-vereador Marcelo Siciliano também foi um dos alvos de busca e apreensão da operação desta quarta-feira que visa incluir dados falsos sobre a vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

A informação foi dada inicialmente pelo Portal G1, que também aponta que a PF revelou mensagens trocadas entre os envolvidos no caso de falsificação de dados de vacinação.

Operação Venire

Operação Venire investiga adulteração das carteiras de vacinação de Bolsonaro e da filha Laura. Sua residência, em Brasília, foi objeto de mandado de busca e apreensão. A ação cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro.

caso Marielle

Na noite de 14 de março de 2018, Marielle e Anderson Gomes foram mortos a tiros no centro do Rio de Janeiro. As investigações seguem, até o momento, sem conclusão.

Os ex-policiais militares Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos, e Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, foram presos em março de 2019 e são réus pelos homicídios. Desde então, as autoridades tentam identificar os possíveis mandantes do crime.

Em uma das últimas atualizações do episódio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou por unanimidade o recurso em que os familiares do parlamentar e do motorista Anderson Gomes pedem acesso aos autos das investigações sobre os autores do crime.

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