A Liga realiza cerca de 1,5 milhão de procedimentos por ano e destina 70% do atendimento a pacientes do SUS. Foto José Aldenir See More
O Rio Grande do Norte deve registrar 160 novos casos de câncer no sistema nervoso central em 2023, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Segundo a agência, a previsão é de que sejam registrados 11.490 casos em todo o Brasil, sendo que o câncer cerebral representa cerca de 88% dos tumores que acometem o sistema nervoso. Para conscientizar sobre esse tipo de doença, suas características e a importância do diagnóstico precoce, foi criada a campanha Maio Cinza.
A incidência da doença no estado é maior entre os homens e pode atingir pessoas de qualquer idade. O neurocirurgião oncológico da Liga Contra o Cancro Diogo Menezes diz que a campanha Maio Cinzento é importante para sensibilizar para os primeiros sintomas da doença e os tratamentos disponíveis. “Infelizmente não existem muitos fatores de risco conhecidos, sendo o maior deles a presença de outro tipo de câncer, como o de mama ou de pulmão”, diz o médico.
Com o tumor detectado em estágio inicial, o paciente tem mais chances de boa recuperação e cura com tratamento multidisciplinar, possibilitando melhor reabilitação e menos sequelas. “Os principais sinais e sintomas são dificuldade para se movimentar ou falar, dor de cabeça persistente, visão turva e convulsões. Pode ser muito confundida com outras doenças como enxaqueca ou AVC, o que causa atraso no diagnóstico e prejuízo no tratamento”, explica Diogo Menezes.
Segundo o médico, a Liga Contra o Câncer é referência no atendimento e tratamento de tumores cerebrais. “Além do serviço de diagnóstico, com tomografias e ressonâncias de alta tecnologia, o Hospital da Liga dispõe de um centro cirúrgico de alta complexidade, com equipamentos avançados, incluindo o microscópio cirúrgico tecnologicamente mais avançado do RN, permitindo cirurgias mais precisas e com menos sequelas . “, ele diz.
Liga Contra o Câncer
Reconhecida pela democratização do acesso à oncologia de ponta, a Liga conta hoje com seis unidades, sendo uma delas de apoio humanitário: Centro Avançado de Oncologia (CECAN), Hospital Dr. Luiz Antônio, Policlínica, Hospital Oncológico Seridó (em Caicó), o Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação (IEPI) e a Casa de Apoio Irmã Gabriela (unidade de apoio humanitário). Instituição privada sem fins lucrativos, a Liga realiza cerca de 1,5 milhão de procedimentos por ano e destina 70% de seu atendimento a pacientes do SUS, como parte de sua missão de oferecer a melhor assistência oncológica a todos os cidadãos, independentemente da forma de tratamento. acesso.