RN 24 Horas

A Noticias Vidrada 24 Horas. Veja toda notícia do Rio Grande do Norte e Região.
Rogério pode ser sucessor de Bolsonaro e enfrentar Lula nas eleições de 2026

O senador Rogério Marinho (PL) tem se destacado dia após dia como líder da oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Senado. Diante da firme atuação no Congresso, analistas já veem em Potiguar a figura de um possível sucessor de Jair Bolsonaro, ainda mais diante do risco de o ex-presidente ficar inelegível devido a diversos processos que responde na Justiça.

Com um perfil sempre alinhado à direita e crítico ao PT do presidente Lula, Rogério tem atuado no apoio às bandeiras do bolsonarismo no Congresso Nacional, o que lhe tem dado uma visibilidade que também é potencializada pela cadeira que ocupa como líder da oposição. .

Embora seja cedo para desenhar um cenário eleitoral para a Presidência da República, a possível candidatura de Marinho à presidência seria um feito histórico para o Rio Grande do Norte. A última vez que um político do Rio Grande do Norte esteve perto de disputar uma eleição presidencial foi em 2002, quando o então deputado federal Henrique Eduardo Alves foi citado como indicado pelo MDB para ser candidato a vice-presidente na chapa do então presidente José Serra. As pretensões do potiguar, porém, foram derrubadas depois que a revista Istoé publicou uma reportagem afirmando que Henrique tinha 15 milhões de dólares depositados em contas sigilosas no exterior. Na época, a informação foi obtida em um processo de separação litigiosa movido pela ex-mulher de Alves, Mônica Azambuja, em outubro de 2000.

Sobre Rogério, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro surpreendeu o país com uma atuação vigorosa, mas com serenidade e orgulho. O parlamentar tem representado ao mesmo tempo, por meio de seus argumentos públicos, a oposição, o bolsonarismo e a direita.

Exemplo dessa atuação foi quando, na última terça-feira, 9, ao lado de deputados, senadores e advogados da Câmara, Rogério se solidarizou com todos os presos em decorrência dos episódios de vandalismo registrados no dia 8 de janeiro contra a sede dos três poderes, em Brasília. O parlamentar escreveu nas redes sociais que os detentos precisam ter “a proteção e o escudo da Constituição” para responder por eventuais atos ilícitos dentro do devido processo legal.

“Falar de pacificação, virar a página, convivência democrática, alternância de poder, respeitar quem pensa diferente é muito fácil; é difícil viver em um estado de exceção em que aparentemente há intolerância para quem pensa diferente, para quem acredita em valores caros à sociedade”, disse o parlamentar diante de vários deputados e senadores.
O nome de Rogério tem sido visto como um possível sucessor de Bolsonaro, especialmente diante da possibilidade de o ex-presidente ficar inelegível. Atualmente, o ex-chefe do Executivo responde a 16 ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que podem impedi-lo de concorrer às eleições por oito anos.

Cotada para assumir o legado do marido, Michelle Bolsonaro ainda é vista como inexperiente no meio político e tem contra ela a resistência do próprio Jair à ideia de ela ser candidata à presidência em 2026. Bolsonarismo, que deixa o caminho livre para Rogério continuar se credenciando, discurso após discurso, para ocupar o vácuo deixado pelo ex-presidente.

A possível candidatura de Rogério Marinho à presidência do Brasil em 2026 também movimentaria a diretoria política do Rio Grande do Norte. Isso porque o parlamentar é atualmente um dos cotados para concorrer a governador do estado.

Se o senador for disputar a eleição em nível nacional, descartaria uma possível candidatura a governador do RN, já que as eleições serão no mesmo período. A retirada no nível local interferiria em alguns elementos políticos do estado potiguar, destacando, por exemplo, nomes como Styvenson Valentim (Podemos) e o prefeito Álvaro Dias (Republicanos) como possíveis candidatos ao governo estadual.

Tanto Styvenson quanto Álvaro ainda não sabem para qual cargo se candidatarão em 2026. O mandato de prefeito de Natal termina no final de 2023 e ele não pode se candidatar à reeleição. O deputado já afirmou que pretende concorrer ao governo ou ao Senado. A mesma dúvida recai sobre Styvenson, cujo mandato de senador termina em 2026. Embora já tenha dito que voltaria a concorrer ao governo, como fez em 2022, voltou atrás recentemente e agora diz que ainda não sabe se vai concorrer a prefeito de Natal em 2024, qual governo do RN ou o Senado novamente, daqui a três anos.

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.