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STF retoma julgamento que poderia anular decreto que perdoa deputado

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta quinta-feira, 4, o julgamento da legalidade do indulto concedido no ano passado pelo então presidente Jair Bolsonaro a Daniel Silveira, à época deputado federal pelo Rio de Janeiro. Desde a semana passada, foram julgadas quatro ações movidas por partidos políticos contra o benefício.

Na sessão de ontem, a 3ª presidente da Corte e relatora dos processos, ministra Rosa Weber, votou pela anulação do decreto, por entender que o ato de Bolsonaro foi feito com desvio de finalidade. Para Rosa Weber, a medida revelou “uma faceta autoritária e não conforme à Constituição”.

“O Presidente da República editou um decreto de indulto individual absolutamente desvinculado do interesse público. A verdade é que o fim almejado com a edição do decreto de indulto era beneficiar um aliado político de primeira viagem, legitimamente condenado pelo STF”, disse o ministro.

Na sessão desta tarde, o julgamento, que está em seu terceiro dia, foi retomado com o voto do ministro André Mendonça. Espera-se que mais oito ministros votem.

Em maio do ano passado, Bolsonaro assinou decreto concedendo graça constitucional à sentença do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), apoiador do então presidente e membro de sua base na Câmara dos Deputados.

O decreto foi expedido em 21 de abril, um dia depois de o parlamentar ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 8 anos e 9 meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedimento ao livre exercício de poderes e coação no curso do processo a que foi submetido. responde por ataques no Cut.

Em fevereiro, após deixar o mandato parlamentar, Silveira foi preso por descumprir as regras da prisão domiciliar e por fazer novos ataques ao STF.

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