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Christophe Galtier ainda tentou se esquivar de perguntas sobre a situação de Lionel Messi e o futuro de Neymar. Mas confirmou a suspensão aplicada pelo clube ao argentino e criticou a pressão da torcida sobre o brasileiro, que reforçou a segurança.

“Fui informado no início desta semana pela direção do clube da decisão de suspender o Leo. E decidi não comentar. Sou funcionário do clube. Foi tomada uma decisão e não vou comentar”, reforçou o treinador, que acabou oficializando o castigo.

Até então, o PSG não havia se pronunciado sobre o assunto, apesar de recorrentes reportagens na imprensa francesa. Segundo os jornais, Messi foi suspenso por duas semanas por faltar aos treinos. Ele fez uma viagem não autorizada do clube à Arábia Saudita, onde tem contratos comerciais.

Com a suspensão, o argentino vai perder os próximos dois jogos do PSG na reta final do Campeonato Francês, no qual é líder, com cinco pontos de vantagem sobre o Olympique de Marseille. O PSG tem apenas mais cinco jogos para disputar na temporada. Com o mau tempo, é possível que Messi não vista mais a camisa do PSG. Com contrato até final de junho, não há negociações para renovação, segundo a imprensa europeia. Há especulações sobre a volta do atacante ao Barcelona e possíveis negociações para jogar no futebol inglês e até na Arábia Saudita, assim como fez Cristiano Ronaldo. “Vamos ver o que acontece no momento em que Leo voltar. Teremos conversas com a direção e com o próprio jogador”, disse.

Ele, porém, não deixou de comentar os recentes protestos da torcida contra Messi, Neymar e Verratti. “É inaceitável que haja pessoas que vão (para protestar) na casa do Neymar ou na casa de outro jogador. As coisas podem sair do controle e já estamos vivendo tempos turbulentos. A sociedade enlouqueceu”, criticou o treinador.