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Tribunal ordena exclusão de 270 contas do Twitter

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) solicitou a exclusão de 270 contas do Twitter que continham hashtags relacionados a ataques contra escolas em todo o país. A informação foi divulgada neste domingo (9) pela pasta. hashtags são palavras-chave ou termos associados a informações ou discussões que você deseja indexar explicitamente em aplicativos como Twitter e Facebook, precedidos pelo símbolo de cerquilha (#).

Segundo o ministério, por meio de sua assessoria de imprensa, tanto o conteúdo quanto os autores estão sob investigação. Mandados de busca também foram cumpridos, resultando na apreensão de sete armas. Um suspeito foi preso. Também foi solicitado que a plataforma Tik Tok removesse duas contas que transmitiam conteúdos que incitavam o medo nas famílias. O trabalho foi realizado pela Diretoria de Operações Integradas e Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

escola segura

Os participantes da Operação Escola Segura identificaram mais de 80 perfis que tiveram suas links removido devido à violação da política da plataforma. O conteúdo destes links foi preservado a pedido do Ministério da Justiça para que seja possível avançar nas investigações. Diversas ações preventivas e repressivas foram realizadas contra ataques a escolas em todo o Brasil, incluindo a busca de perfis em redes sociais com postagens relacionadas a crimes contra a vida e discurso de ódio.

Delegacias de crimes cibernéticos nas principais regiões brasileiras também monitoraram ameaças na internet relacionadas a possíveis ataques. Os dados estão sendo analisados ​​pela equipe do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do ministério, que se dedicará exclusivamente a esse trabalho nos próximos dias, em regime de plantão 24 horas. Qualquer cidadão poderá denunciar ameaças relacionadas à segurança de escolas e alunos no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O canal exclusivo para receber informações sobre casos suspeitos de ataques a instituições de ensino foi criado pelo ministério, em parceria com a SaferNet Brasil. Esta associação civil de direito privado trabalha para promover os direitos humanos na internet e, desde 2006, oferece uma plataforma on-line para denunciar conteúdo ilegal ou prejudicial na web. A entidade atua como um canal direto entre os internautas e as autoridades, oferecendo um ambiente seguro e sigiloso para denúncias.

Nas ações que compõem a Operação Escola Segura, organizada pelo MJSP em parceria com os estados, 51 chefes de delegacias de investigação e 89 chefes de órgãos de inteligência de Segurança Pública (Polícia Civil e Polícia Militar) atuam de forma integrada. A operação vai decorrer por tempo indeterminado, de forma contínua e vinte e quatro horas por dia, reunindo centenas de profissionais.

enquete

Desde o recente caso de ataque ocorrido na última quarta-feira (05) a uma escola de Blumenau (SC), no qual quatro crianças morreram e pelo menos outras cinco ficaram feridas, o Laboratório de Operações Cibernéticas do MJSP tem apoiado o Grupo de Trabalho Interministerial na informações sobre possíveis ameaças às escolas, por meio de monitoramento nas redes sociais. Representantes da área participaram da primeira reunião do GT, realizada nesta quinta-feira (6), no Ministério da Educação (MEC).

A Ciberlab atua em diversas frentes de combate ao cibercrime. Para isso, o laboratório conta com uma equipe especializada em tecnologia da informação, que utiliza técnicas avançadas de investigação para rastrear a origem de crimes virtuais e identificar os responsáveis. Com base nos crescentes casos de violência em centros educacionais no Brasil, a Ciberlab também vem atuando em ações preventivas de ataques a escolas e creches brasileiras, produzindo denúncias que são encaminhadas às polícias estaduais de todo o país.

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